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Golpe-de-aríete deve ser evitado

  • Foto do escritor: Genésio Hugo de  Souza
    Genésio Hugo de Souza
  • 14 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Infelizmente poucos projetos hidráulicos abrangem a análise quanto a possibilidade de ocorrência de golpe-de-aríete, transiente hidráulico que causa danos nas instalações com muita frequência. As maiores ocorrências acontecem com quedas bruscas de energia elétrica em estações elevatórias de bombeamento, em redes adutoras ou de distribuição de água, gerando em frações de segundo um espaço no interior da tubulação, pela inércia do fluxo (com velocidades de 1 até 4,5 m/s em média, nos bombeamentos bem projetados), onde as partículas de água vaporizam pela rarefação que surge e instantes depois com o retorno do fluxo (escoamento no sentido do caimento, em direção ao ponto mais baixo) ocorre a compressão no local, causando a explosão do vapor. Esta explosão gera uma onda de choque na água, com velocidade acima da velocidade do som (em torno de 1020 m/s), que se propaga para todos os lados e comom uma martelada (golpe-de-aríete) ganha uma energia que causa danos onde encontra resistência. Os danos podem ser rompimento de conexões, desencaixe de tubos separando a ponta da bolsa, rompimento dos tubos ou das válvulas, estrago nos rotores das motobombas, destruição de ancoragens, pisos, pavimentos, estações elevatórias, etc. Os esforços podem variar de apenas alguns kgf até centenas de toneladas. Por isto deve ser evitado, desde os projetos, com análise e especificação de soluções (ex.: ventosas, TAUs, etc.)



 
 
 

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